A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, conhecida como Usaid, anunciou a demissão de dois mil funcionários, com a maioria deles sendo colocada em licença remunerada, segundo a imprensa a americana. Essa decisão, que faz parte da estratégia do ex-presidente Donald Trump para reduzir a ajuda externa, foi autorizada por um juiz do tribunal distrital de Washington. Um comunicado enviado aos colaboradores por e-mail informou que apenas aqueles com funções essenciais continuarão a trabalhar. A implementação da licença administrativa teve início imediatamente após a notificação aos funcionários.
Essa medida surge em meio a uma ação judicial que tentava barrar as demissões e a exigência de retorno dos trabalhadores que atuam fora do país. Desde o início do ano, Pete Marocco, um indicado político do Departamento de Estado, está à frente do processo de reestruturação da agência, enquanto Marco Rubio assumiu o cargo de administrador interino.
Fundada em 1961, a Usaid é responsável por destinar bilhões de dólares a nações em desenvolvimento, mas enfrenta críticas relacionadas a alegações de corrupção e desperdício de recursos. Em 2023, a agência alocou mais de 40 bilhões de dólares em doações para aproximadamente 130 países, com ênfase em áreas como saúde, educação e assistência humanitária.
A nova administração da Casa Branca tem se posicionado contra a Usaid, rotulando-a como “corrupta” e “esbanjadora”.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan