O ASA tem trabalhado intensivamente nos campos administrativo e jurídico, com o objetivo de sanear o clube. Ouvido pelo portal NN1, o vice-Presidente Jurídico, advogado Michael Vieira Dantas, lembrou que o trabalho se iniciou em 2021, na gestão do presidente Moisés Machado, depois veio Higor Rafael e teve sequência na gestão Rogério Siqueira, atual presidente do clube. “A gente já resolveu mais de 60% dos processos judiciais do ASA de Arapiraca,” disse ele.
De acordo com Michel Vieira, no início, eram cerca de 115 processos na área trabalhista, restando aproximadamente 45 para serem resolvidos. “A quantidade na seara trabalhista é esta. Nós temos outras situações, mas são questões fiscais, que a contabilidade juntamente com o jurídico, vem resolvendo”.
Nesta busca por sanear suas contas, a causa trabalhista com o jogador Gilsinho, considerada uma das mais complicadas e que se arrastou por vários anos, finalmente foi resolvida pela direção do ASA. Sobre a causa do ex-técnico Vica, o advogado Michel Vieira explicou que é um valor alto, mas a direção está trabalhando para resolver e enfatizou o bom diálogo com o profissional.
Ato Trabalhista
Falando sobre o Ato Trabalhista, o vice jurídico explicou que o terreno localizado na comunidade de Bananeiras segue como garantia. “A gente vem trabalhando de forma correta e, em breve, tudo estará resolvido”, afirmou.
Sobre valores, Michel Dantas comentou: “Eu acredito, que a gente já abateu cerca de R$ 8 milhões em dívidas. Hoje a dívida do ASA é totalmente saneável. Aqui quero deixar bem claro, graças ao trabalho do presidente Rogério Siqueira, que é um gestor excepcional, na forma de trabalhar o financeiro do clube”.
E completou: “Ele trata realmente como uma empresa e com muita responsabilidade. Ele tem essa visão que, sem patrimônio e com dívidas, o clube não vai pra frente. A prioridade da gestão do Rogério (Siqueira) é reestruturação.”
O Ato Trabalhista é uma centralização, é a união de vários processos em um só. Todos os processos do ASA se tornaram uma única dívida e, a partir do Ato, o clube foi colocando aportes financeiros pra poder sanear aquele processo como um todo.
No caso do alvinegro, a resolução inicial estipulou um prazo de 36 meses, mas de acordo com Michel Vieira Dantas, isso é plenamente renegociável. “É importante deixar claro que, todo recurso financeiro aportado no ASA hoje, boa parte já fica retido para o pagamento de dívidas,” explicou Michel Dantas.
O vice jurídico do ASA ainda esclareceu que “o valor mínimo, mensal, é de R$ 30 mil,” porém o ASA sempre tem buscado colocar um pouco mais. Michel Vieira concluiu deixando claro que o proposito do presidente Rogério Siqueira e da diretoria é resolver esse passivo.