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Quinta-feira, 9 Janeiro, 2025

VÍDEO – Jogo do Tigrinho: Alvo de operação, influenciadora alagoana festeja devolução de bens apreendidos e diz que “quem não gostou…reclama com o Senhor”

A influenciadora Mylena Verolayne, alvo da Operação Game Over, que investiga um esquema de divulgação do Jogo do Tigrinho, onde influenciadores incentivam seguidores a realizarem apostas em jogos de azar. Verolayne postou um vídeo nas redes sociais para comemorar a devolução de seus bens apreendidos e a reativação de suas contas nas redes sociais, por meio de uma decisão da Justiça de Alagoas. A devolução de partes dos bens acontece depois da influenciadora confessar parte dos crimes, incluindo o estelionato.

Entre os bens apreendidos estavam joias, telefones celulares, computadores e carros de luxo. Itens do marido da influenciadora, Williams Correia, também foram devolvidos.

Em junho deste ano, influenciadores de Alagoas foram investigados por envolvimento em jogos virtuais de azar. Segundo as investigações, Mylena teria cobrado R$ 80 mil para promover o Tigrinho.

Veja o vídeo:

Delação premiada

Apesar da celebração divulgada no Instagram, a recuperação dos bens só foi possível por meio de uma “delação premiada”, instrumento da Lei de Organizações Criminosas. Nesta fase da investigação, a influenciadora fechou um acordo que confessou a prática dos crimes, incluindo o de estelionato, depois de promover o jogo de azar, conhecido como “Jogo do Tigrinho”.

O acordo judicial impõe restrições e confisca o patrimônio mas concede o benefício deles não mais responderem ao processo. Verolayne entregou parte do patrimônio para ressarcir o Estado e também em compor um fundo que vai ressarcir as vítimas que perderam dinheiro com a jogatina, promovida vários influenciadores  investigados. Ela não responde amis ao processo, mas não pode reincidir nos crimes que confessaram, sob pena de perderem os benefícios e voltarem a ser réus.

O acordo foi homologado pela 17ª Vara Criminal da Capital, que contou com o parecer favorável do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Estado de Alagoas.

Além de recuperar parte dos bens, também foi determinada a reativação dos perfis nas redes sociais, porém, com restrições de não cometerem crimes e contravenções.

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