O médico Augusto Cesar, acusado de matar cinco pessoas em um atropelamento na madrugada do último sábado (16), em um trecho da AL-130, no acesso a cidade de Ouro Branco, no Sertão de Alagoas, disse em depoimento para a polícia que tentou frear o veículo assim que percebeu as vítimas na pista, mas não conseguiu evitar o acidente.
O médico, que dirigia uma caminhonete Toyota Hilux, de cor vermelha, placa TNM5C42, foi ouvido na manhã desta sexta-feira (22), no Centro Integrado da Segurança Pública (Cisp), em Santana do Ipanema, onde foi ouvido pela delegada plantonista Celina Cruz.
Ainda no depoimento, o médico relatou que não havia consumido bebida alcoólica naquele dia e que não permaneceu no local para prestar socorro por temer represálias de populares. As investigações seguem em andamento e novas testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias.
Morreram no local do acidente, Jessica Bezerra da Silva, 34 anos, natural de Santana do Ipanema; Davi Barbosa da Silva, 58 anos, natural de Ouro Branco; Gineide Avelino Dantas, 46 anos, natural de Ouro Branco; e Matheus Alberto Siqueira Tenório, 27 anos, natural de Jandira, no estado de São Paulo. Entre as vítimas socorridas, uma faleceu no Hospital Clodolfo Rodrigues, em Santana do Ipanema. Ela foi identificada como Lusineide Calu da Silva, 44 anos, natural e residente no município de Ouro Branco.
A versão investigada pela Polícia Civil é que as vítimas e outras pessoas, estavam tentando socorrer um motociclista que havia se acidentado instantes antes e permanecia caído na rodovia, ao lado da motocicleta que conduzia, uma Honda Pop 100, cor preta.