O delegado Mário Jorge, que compõe a comissão de delegados responsável pela investigação do caso do assassinato do empresário Lécio Cardoso, morto no dia 13/05, em Pindoba, afirmou que um primo do empresário, que é acusado pelo crime, está preso desde o dia 16 de maio. Uma das armas apreendidas pela Polícia Civil, localizadas em uma fazenda do pai do acusado, será periciada em exame de balística.
De acordo com o delegado Mário Jorge, na terça-feira (16/05), o advogado do autor apresentou o acusado na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, em Maceió, e foi cumprido o mandado de prisão temporária. “Fizemos buscas e apreensões na propriedade do pai do autor e foi apreendido esse armamento. Vamos solicitar a comparação balística em uma dessas armas para identificar qual foi utilizada no homicídio”, explicou o delegado.
Segundo ele, a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas instalou uma comissão de investigação logo após tomar conhecimento do crime. “Inicialmente chegou a notícia de envolvendo de dois membros de uma família conhecida aqui no estado. Inclusive, lá atrás, houve alguns conflitos na região. Isso chamou a atenção e a preocupação da Segurança Pública”, relatou o delegado Mário Jorge.
O suspeito que foi preso não teve a identidade revelada pela Polícia Civil, mas o delegado confirmou que se trata de um familiar do empresário. “Ele é primo do empresário morto e tem um tio que é casado com a irmã da vítima. Ontem passamos o dia inteiro ouvindo pessoas que estavam no local. Crime elucidado, porém, com alguns detalhes que necessitam um cuidado dos delegados de trazer para o papel a verdade real. Ou seja, pessoas que são da mesma família, criou-se uma animosidade entre eles e tivemos algumas dificuldades em relação a algumas pessoas para serem ouvidas. Mas estamos com essas diligências em andamento”, informou o delegado Mário Jorge.
A comissão de delegados entende como necessário e importante que mais detalhes do crime sejam divulgados somente ao final da investigação.
Acompanhe a fala do delegado Mário Jorge sobre o caso:
Vídeos: Ascom PC/AL
