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Terça-feira, 13 Maio, 2025

Virgínia diz que ‘vai pensar’ em parar com bets e provoca senadores: ‘Se faz tão mal, proíbe’

A influenciadora digital e empresária Virgínia Fonseca, 26, afirmou à CPI das Bets que “vai pensar” em parar de promover casas de apostas, mas provocou os senadores ao dizer que segue rigorosamente a lei em suas peças publicitárias nas redes sociais e que caberia a eles proibirem as apostas. “Se realmente faz tão mal, proíbe tudo, acaba com tudo. Eu nunca aceitei fazer publicidade para casas de apostas não regulamentadas. E eu recebo muita proposta. Se for decidido por vocês que tem que acabar, eu concordo que tem que acabar”, afirmou. A lei que regulamenta apostas esportivas, 14.790/2023, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em dezembro de 2023. Ela é fruto de um projeto de lei aprovado na Câmara e no Senado.
Virgínia negou que seus contratos contenham com cláusulas que resultem em ganhos diretos sobre perdas de apostadores. Segundo a influenciadora, ela sempre diz nas campanhas que apostas são proibidas a menores de 18 anos e que os jogos de azar não são recomendados a pessoas que enfrentam vícios. “Eu vou pensar sobre, senadora. Não vou mentir, eu vou pensar. Mas gostaria que chamassem todos os times de futebol, as emissoras de TV, os eventos patrocinados. Tudo tem bet”, disse. Virgínia Fonseca afirmou que só trabalhou com duas empresas. Primeiro, a Esportes da Sorte, alvo da Operação Integration. Ela disse que, hoje, o único contrato publicitário em vigor é com a Blaze, com divulgações semanais no Instagram.
A convocada também destacou que as publicidades com bets não são sua principal fonte de receita. A marca dela, WePink, faturou cerca de R$ 750 milhões no ano passado. Amparada por uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que lhe garantia o direito de permanecer em silêncio, ela respondeu normalmente as perguntas. Só se recusou a dizer qual foi o maior ganho com uma campanha publicitária de apostas.
O requerimento de convocação de Virgínia Fonseca foi apresentado em 28 de novembro pela relatora, Soraya Thronicke (Podemos-MS), e aprovado em 3 de dezembro. Só nos últimos dias, porém, a oitiva foi confirmada.

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O objetivo formal da convocação de Virgínia é reunir informações sobre o papel de uma “figura central” na promoção de apostas no Brasil. Entretanto, também é um esforço da CPI para tentar dar relevância a uma comissão marcada por esvaziamento e falta de foco. A CPI das Bets foi instalada em 12 de novembro de 2024, com prazo final para 30 de abril. Os trabalhos foram prorrogados até 14 de junho.
Em nota, a defesa da influenciadora declarou que “todos os esclarecimentos requeridos pela CPI das Bets foram prestados e que ela permanece à disposição para colaborar com as autoridades na elucidação de todos os fatos”. Também afirma que “todas as condutas de Virgínia foram dentro da legalidade e devidamente formalizadas, mantendo o compromisso de continuar alertando seus seguidores sobre os riscos das bets.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias

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Fonte: Jovem Pan

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