Polícia Civil instaura inquérito para investigar agressões de Babal Guimarães contra namorada, em Maceió

Imagens de circuito de vigilância motivaram a abertura do procedimento; agressor já responde por outros dois casos similares

Por Redação NN1 05 de Dezembro de 2025 às 18:15
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Polícia Civil instaura inquérito para investigar agressões de Babal Guimarães contra namorada, em Maceió
Imagem: Imagem: Essa já é a terceira vez que o famoso tem o nome envolvido em casos de violência contra a mulher - Foto: Reprodução/Instagram
A Polícia Civil de Alagoas instaurou inquérito policial para apurar o crime de lesão corporal envolvendo o influenciador Babal Guimarães, irmão do apresentador Lucas Guimarães, do SBT, que agrediu a atual namorada, a modelo Karla Lessa. A investigação teve início após a ampla divulgação, na imprensa, de imagens de câmeras de vigilância de um residencial que registram a agressão, que teria ocorrido no dia 28 de novembro, em Maceió. 

O caso está sob coordenação da delegada Ana Luiza Nogueira, responsável pelas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs).

De acordo com ela, a vítima não procurou a delegacia para registrar Boletim de Ocorrência ou solicitar medida protetiva de urgência. No entanto, por se tratar de lesão corporal no contexto de violência doméstica e familiar, o crime é de ação penal pública incondicionada, ou seja, independe da vontade da vítima para que o Estado dê início à investigação.

“É um crime grave com pena que pode chegar a até cinco anos de reclusão. O legislador quis que crimes graves, especialmente a violência contra a mulher, sejam puníveis independentemente da vontade da vítima, porque é interesse de toda a sociedade que agressores sejam responsabilizados”, explicou a delegada Ana Luiza.

A PCAL identificou que o investigado já é reincidente. As investigações apontaram que há pelo menos dois outros registros policiais relacionados ao agressor, ambos concluídos com rapidez, resultando em indiciamentos e até prisão. 

Com relação ao novo episódio, a delegada reforça que a polícia só tomou conhecimento dos fatos por meio das imagens divulgadas, já que a vítima não formalizou denúncia. A partir disso, a corporação deu início a duas frentes de atuação: a proteção da vítima e a responsabilização do agressor.

“Todas as medidas necessárias para o acolhimento e proteção da vítima serão adotadas. Muitas mulheres vivem em um ciclo de violência do qual não conseguem sair sem apoio da rede de proteção. Nosso compromisso é garantir sua integridade física”, afirmou.