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Segunda-feira, 21 Abril, 2025

Caso Danilo: Polícia Científica realiza reprodução simulada nesta terça em Arapiraca

A Polícia Científica de Alagoas confirmou para a tarde desta terça-feira (31/01), a realização da reprodução simulada do caso Danilo Fernando da Silva.  O exame pretende esclarecer fatos e tirar dúvidas das investigações do inquérito policial que apura a morte do adolescente, que na época da ocorrência, ocorrida em novembro de 2021, tinha apenas 17 anos.

Segundo a Polícia Científica, seis peritos criminais do Instituto de Criminalística de Alagoas irão participar da reprodução, entre eles, o próprio perito-geral do órgão Manoel Melo Filho. Também serão utilizados na reprodução vários equipamentos de última geração e até um drone para reconstruir a dinâmica do evento que culminou no óbito de Danilo Fernando.

A previsão do início dos trabalhos é a partir das 14 horas, com concentração no posto Espírito Santo, as margens da rodovia AL-115 em Arapiraca. A equipe do IC contará com apoio de equipes da Delegacia de Homicídios e da Regional de Arapiraca, como também de policiais militares do 3º Batalhão e integrantes da SMTT do município de Arapiraca.

O perito criminal José Adriano que irá chefiar a missão, disse que a equipe irá refazer o trajeto até o local onde o adolescente foi atingido por disparos de arma de fogo. Ele explicou ainda que os peritos deverão percorrer cerca de 2,3 Km até a estrada vicinal no Povoado Barreiras, nas proximidades da chácara Forró das Velhas.

Previsto no Código de Processo Penal, a reprodução simulada será realizada seguindo o Procedimento Operacional Padrão (POP) utilizado pelo IC. Para isso, serão adotadas várias ações para garantir a segurança dos envolvidos e o sucesso do evento, como isolamento de locais, e desvio de trânsito se for necessário.

O caso

No dia 25 de novembro de 2021, Danilo teria fugido de uma abordagem do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) e foi baleado. Segundo a família, ele fugiu porque não possuía habilitação para conduzir a motocicleta.

Os militares, segundo a Polícia Civil, haviam alegado que o adolescente tinha disparado contra eles, mas, conforme a apuração, a versão tinha inconsistências. Um dos militares também teria participado da  abordagem que culminou no tiro de fuzil que vitimou Marcelo Barbosa. A reprodução simulada do caso Marcelo aconteceu no dia 16 de janeiro.

O Ministério Público do Estado (MPE) denunciou, no dia 7 de dezembro, quatro policiais que estavam na abordagem ao adolescente. A 6ª Promotoria de Justiça ofereceu denúncia por lesão corporal seguida de morte e fraude processual, sendo um pelo crime de lesão corporal seguido de morte e os outros três pelo crime de fraude processual.

A investigação do caso Danilo está sob segredo de justiça.

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