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Sexta-feira, 26 Julho, 2024

Caso Marcelo Barbosa: PMs envolvidos em ação que culminou em tiro de fuzil devem prestar depoimento amanhã e na sexta (09/12)

De acordo com a Polícia Civil, quatro dos seis policiais militares que participaram da abordagem que culminou em um tiro de fuzil que vitimou empresário arapiraquense Marcelo Barbosa Leite, no último dia 14 de novembro, em Arapiraca, devem prestar depoimento à polícia nesta quinta-feira (08/12) e os outros dois prestam depoimento na sexta-feira (09/12), na sede da Divisão Especial de Investigação e Captura (Deic), no bairro Santa Amélia, em Maceió.

Segundo o delegado Sidney Tenório, que integra a comissão que investiga o caso, os militares estão sendo representados pelo advogado Napoleão Júnior. Na versão apresentada pelo advogado, Marcelo Barbosa estaria dirigindo em alta velocidade e isso teria chamado a atenção dos PMs.

“Eles estavam trafegando na via numa velocidade de patrulhamento policial, entre 10 e 20 km/h, quando um veículo Creta, que não se sabia quem estava dentro desse veículo, ultrapassou as duas guarnições da polícia militar, numa velocidade incompatível com a via. Passou por cima de uma lombada, mais conhecida como quebra mola, em situação anormal, empreendendo velocidade. Nesse momento, aguçou nos policiais o intuito de suspeita de proceder com abordagem. Ele passa novamente o segundo quebra mola em alta velocidade. E aí os policiais iniciaram, então, uma dinâmica de perseguição a esse veículo, a fim de localizá-lo, abordá-lo e ver se haveria algum material ilícito no veículo. Nisso, o carro do sr. Marcelo pega um retorno saindo do Shopping de Arapiraca, voltando em direção a base do 3º batalhão. Também, há uma saída de emergência em frente a unidade do 3º batalhão. Os policiais, então, entraram nessa saída para abordar o carro de Marcelo de frente. Nisso, o Marcelo vendo os veículos, apesar de identificá-los com a sirene acionada, ao invés de atender o comando legal dos policiais, ele joga o carro por cima dos policiais. E aí não restou nenhuma alternativa senão dos policiais conterem disparando contra o veículo, e isso porque visualizaram uma arma de fogo na direção dos policiais”, detalhou o advogado.

Ainda segundo Napoleão, o veículo do empresário foi tirado do local por questão de segurança. “O veículo foi retirado por questão de segurança. Enquanto uma viatura estava prestando socorro a Marcelo, que foi alvejado, a segunda viatura começou a tirar o veículo do leito da via e o deixou na frente do batalhão”, acrescentou a defesa.

Em entrevista ao NN1, o advogado da família da vítima, Leonardo de Moraes, rebateu a versão da PM sobre Marcelo estar armado. “Houve alegação que Marcelo havia apontado arma de fogo para a guarnição, e por isso o disparo, mas o Marcelo não tinha arma, e além disso a arma apresentada é incompatível com a própria condição do Marcelo como empresário. Sem contar a modificação da cena do crime, e também não houve fotografia”.

Com informações do TNH1

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