Dois assuntos estão sendo predominantes nos noticiários: as denúncias de manipulação de resultados em competições nacionais e os casos de racismo nos estádios de futebol. Diante dos fatos, a Federação Alagoana de Futebol (FAF) apresentou duas cartilhas para o combate ao racismo e a manipulação de resultados. Os arquivos foram publicados no site da FAF e, também, foram levados aos jogos, sendo disponibilizados nos vestiários.
O material será entregue em competições profissionais e amadoras realizadas em Alagoas, com a distribuição para atletas, integrantes de comissões técnicas, dirigentes, imprensa e torcedores. As denúncias de manipulação atingem a Copa Alagoas 2023, que está sendo investigada. Quanto ao racismo, as frequentes agressões ao brasileiro Vinicius Júnior, do Real Madrid, chamam atenção. Mas, nesta temporada, o repórter André Henrique, de Santana do Ipanema, foi alvo durante uma partida em Palmeira dos Índios. O caso foi relatado em súmula.
O Presidente da Federação Alagoana de Futebol, Felipe Feijó, disse que o lançamento das cartilhas é só mais um passo nessa luta. “Em janeiro, fizemos a primeira edição do seminário Jogando Limpo. Agora, nesse fim de semana, apresentamos as cartilhas. O nosso trabalho não vai parar. A federação está envolvida para seguirmos combatendo o racismo e a manipulação de resultados,” concluiu Feijó.
” O trabalho é diário, assim como o contato com todos os órgãos responsáveis, para haver essa troca de informações. A luta da Federação Alagoana de Futebol vai seguir”, declarou Junior Beltrão, vice-presidente da FAF.
