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Arapiraca
Quinta-feira, 2 Maio, 2024

Fiscalização resgata 143 aves presas dentro de veículo em feira livre de Arapiraca

Neste fim de semana, a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) resgatou 143 aves numa inspeção em uma feira livre, na cidade de Arapiraca, no Agreste alagoano. Algumas delas estavam dentro de um carro. A ação foi realizada juntamente com o Batalhão da Polícia Ambiental (BPA) e o Instituto do Meio Ambiente (IMA).

O responsável pelo veículo foi localizado e constatou-se que os animais presos estavam em condições de maus tratos. De acordo com o consultor ambiental e médico veterinário do IMA, Rafael Cordeiro, foi elaborado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), a apreensão dos animais e também do carro. As aves foram direcionadas ao Centro de Triagem da FPI, local onde serão cuidadas num hospital de campanha para serem retornadas à natureza de forma saudável.

“O hospital está com a base de um laboratório no qual, junto à FPI, está se produzindo ciência e informações importantes para ajudar em ações futuras”, comenta Rafael, reforçando a necessidade de manter esses animais livres por serem dispersores de sementes auxiliando no reflorestamento e na manutenção de um ecossistema.

A operação que ocorreu de forma antecipada também esteve presente nas feiras de Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios e em Olivença, resultando em cerca de 250 aves como Galo de Campina, Tico-Tico, Sabiá e Jesus Meu Deus, espécies com mais ocorrência nestes casos.

PRODUTOS PERIGOSOS – A equipe de Produtos Perigosos também iniciou seus trabalhos e autuou comerciantes das cidades de Ouro Branco e Santana do Ipanema, no Sertão alagoano, no último sábado (25/11). O processo se deu pela venda de medicamentos veterinários, produtos de limpeza e inflamáveis sem licença ambiental; o que é ilegal e apresenta risco à saúde humana.

O coordenador da equipe, Josean Leite, explica que o uso inadequado destes produtos pode causar diversas doenças como leucemias e outros cânceres; alterações neurológicas (como o Mal de Parkinson); lesões no fígado, na pele e no pulmão. Além de causar contaminação da água e do solo e causar efeitos drásticos em espécies não alvo, afetando a biodiversidade, as redes alimentares e os ecossistemas aquáticos e terrestres.

Por outro lado, não foram encontrados agrotóxicos nos lugares visitados. Josean acredita que isso se deve ao trabalho preventivo realizado pela equipe. Também participaram da ação o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) e a Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Alagoas (Adeal).

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