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Sábado, 4 Maio, 2024

Polícia vai investigar morte de jovem envenenada após comer bombom em Maceió

Um laudo produzido pelo Instituto de Criminalística de Alagoas (IC) vai contribuir para o avanço nas investigações policiais sobre o inquérito que apura a morte da jovem Fernanda Silva Valoz da Cruz Pinto, de 27 anos. O exame realizado esta semana pelo órgão da Polícia Científica concluiu que ela foi vítima de envenenamento. De acordo com a família, a vítima passou mal após comer um bombom dado por uma mulher que se apresentou como cigana, a mulher teria lido a mão dela, lhe dito que ela tinha poucos dias de vida, e deu o bombom para a jovem comer quando tivesse fome.

O chefe do Laboratório de Química e Toxicologia, perito criminal Thalmanny Goulart, responsável pelo exame, explicou que a unidade laboratorial do IC recebeu do IML de Maceió amostras de humor vítreo, sangue, conteúdo estomacal e urina coletadas durante o exame de necropsia para análise. Para chegar ao resultado final, o perito analisou essas amostras usando o equipamento de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas

“Infelizmente mais um caso envolvendo envenenamento pelas substâncias sulfotep e terbufós. Essas substâncias têm grande prevalência nos casos de envenenamento/intoxicação no Brasil pelo seu fácil acesso, apesar de serem reguladas pelo Ministério de Agropecuária, Pecuária e Abastecimento“, afirmou o chefe do laboratório.

Segundo boletim de ocorrência registrado na Central de Flagrantes da Polícia Civil pela família de Fernanda Valoz, a vítima teria passado mal no dia 3 de agosto deste ano, apresentando dores estomacais, vômito, sangramento pelo nariz, e salivação excessiva expelida pela boca. Ela foi levada às pressas para a Santa Casa de Misericórdia, vindo a falecer na madrugada do dia seguinte.

A família ainda informou que Fernanda sofria de úlcera e gastrite, cujos sintomas podem ser semelhantes a casos de intoxicação alimentar. Por esses outros motivos alegados pelos familiares, como a suspeita de um possível envenenamento intencional, o óbito de Fernanda Veloz foi registrado como morte a esclarecer, sendo o corpo dela transferido do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para o IML da Capital.

Após o exame cadavérico, e coleta dos materiais biológicos necessários, o IML de Maceió solicitou ao Instituto de Criminalística, os exames complementares laboratoriais para concluir a causa da morte. O laudo emitido pelo Laboratório de Química e Toxicologia foi encaminhado para o IML e disponibilizado também para o 1º Distrito Policial, responsável pela investigação do caso.

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