Após mais de uma década de negociações, Indonésia e UE alcançam acordo de livre comércio
Indonésia e União Europeia (UE) concluíram nesta terça-feira (23) um acordo de livre comércio, após mais de uma década de negociações, aceleradas após o aumento das tarifas americanas. O Acordo de Associação Econômica Integral (CEPA) entre as partes é o terceiro pacto comercial que Bruxelas assina com países do sudeste asiático, depois de Singapura e […]
Indonésia e União Europeia (UE) concluíram nesta terça-feira (23) um acordo de livre comércio, após mais de uma década de negociações, aceleradas após o aumento das tarifas americanas. O Acordo de Associação Econômica Integral (CEPA) entre as partes é o terceiro pacto comercial que Bruxelas assina com países do sudeste asiático, depois de Singapura e Vietnã. O acordo, assinado pelo comissário do Comércio da UE, Maros Sefcovic, e pelo ministro da Economia da Indonésia, Airlangga Hartarto, abrirá investimentos em setores estratégicos como carros elétricos, eletrônica e produtos farmacêuticos.
“Ao concluir este acordo, UE e Indonésia enviam uma mensagem poderosa ao mundo de que estamos unidos em nosso compromisso com um comércio internacional aberto”, afirmou Sefcovic. “Os exportadores da UE economizarão quase 600 milhões de euros (708 milhões de dólares, 3,7 bilhões de reais) por ano em tarifas pagas por seus produtos (…) e os produtos europeus serão mais acessíveis e mais disponíveis para os consumidores indonésios”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em um comunicado.
A Indonésia iniciou as negociações com a UE desde 2016, mas as conversas permaneceram estagnadas por muitos anos. Questões como o óleo de palma e o desmatamento representaram obstáculos, mas a agressiva política tarifária do presidente americano, Donald Trump, “criou a urgência” de acelerar um pacto, explicou Deni Friawan, pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.
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O ministro indonésio Airlangga afirmou que as incertezas provocadas pela “guerra tarifária e o protecionismo” empurraram as partes a “buscar a certeza com um acordo bilateral estável”. O acordo bilateral deve ser ratificado pelos membros do bloco, assim como pelos Parlamentos da UE e da Indonésia. O pacto deve entrar em vigor em 2027, segundo Airlangga.
*Com informações da AFP
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Fonte: Jovem Pan
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