Trump anuncia novos navios de guerra em meio à tensão com a Venezuela
Anúncio de Trump foi feito ao lado do secretário de Guerra, Pete Hegseth, nesta segunda (22/12). “Os maiores que já fizemos”, declarou
Por Metrópoles
22 de Dezembro de 2025 às 21:49
Imagem: Tasos Katopodis/Getty Images
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na tarde desta segunda-feira (22), durante coletiva de imprensa em Palm Beach, na Flórida, ao lado do secretário de Guerra, Pete Hegseth, e do secretário da Marinha, John Phelan, a construção de novos navios de guerra.
O anúncio ocorre em meio a uma ampliação significativa da presença naval dos Estados Unidos no Caribe, enquanto Trump intensifica a pressão sobre o líder chavista Nicolás Maduro, incluindo esforços para reduzir as receitas do país com a exportação de petróleo.
“É uma honra anunciar que elaboramos um plano para a Marinha iniciar a construção de dois imensos — os maiores que já fizemos — navios de batalha. (…) Serão mais letais do que os nossos submarinos. Serão os maiores navios de guerra da história do nosso país”, declarou Trump.
Trump reforçou a pressa na construção dos novos navios. Segundo ele, haverá uma reunião com empreiteiras do setor de defesa na próxima semana, na Flórida, para discutir a aceleração dos cronogramas, que considera lentos demais. “Eles não estão produzindo rápido o suficiente”, afirmou, acrescentando que está disposto a punir empresas que, em sua avaliação, “não estão fazendo um bom trabalho”.
O republicano também disse que o governo pretende promover uma “reforma” no quartel-general da Marinha.
O anúncio ocorre em meio a uma ampliação significativa da presença naval dos Estados Unidos no Caribe, enquanto Trump intensifica a pressão sobre o líder chavista Nicolás Maduro, incluindo esforços para reduzir as receitas do país com a exportação de petróleo.
“É uma honra anunciar que elaboramos um plano para a Marinha iniciar a construção de dois imensos — os maiores que já fizemos — navios de batalha. (…) Serão mais letais do que os nossos submarinos. Serão os maiores navios de guerra da história do nosso país”, declarou Trump.
Trump reforçou a pressa na construção dos novos navios. Segundo ele, haverá uma reunião com empreiteiras do setor de defesa na próxima semana, na Flórida, para discutir a aceleração dos cronogramas, que considera lentos demais. “Eles não estão produzindo rápido o suficiente”, afirmou, acrescentando que está disposto a punir empresas que, em sua avaliação, “não estão fazendo um bom trabalho”.
O republicano também disse que o governo pretende promover uma “reforma” no quartel-general da Marinha.
A expectativa, segundo ele, é que os Estados Unidos adquiram 25 navios do modelo, que receberiam o nome de “navios de guerra da classe Trump”.
Novas interceptações
Novas interceptações
- Nesse domingo (21/12), agências internacionais noticiaram que os Estados Unidos interceptaram um terceiro navio petroleiro próximo à costa da Venezuela.
- Se confirmada, esta será a terceira interceptação de um petroleiro ligado à Venezuela em pouco mais de 10 dias.
- No sábado (20/12), os EUA apreenderam o navio Centuries e, em 10 de dezembro, o petroleiro Skipper. As ações fazem parte da estratégia anunciada por Trump de impor um “bloqueio total” a embarcações sujeitas a sanções que entrem ou saiam de portos venezuelanos.
- Nicolás Maduro reagiu afirmando que a Venezuela enfrenta uma “campanha de agressão de terrorismo psicológico e corsários que assaltaram petroleiros”.
- O chavista disse ainda que o país está preparado para “acelerar a marcha da Revolução profunda”.
John Phelan afirmou ainda que os novos navios de guerra norte-americanos serão equipados com o míssil de cruzeiro lançado do mar com capacidade nuclear. “Esta é apenas uma peça da frota dourada do presidente que vamos construir”, disse.
Na sexta-feira, a Marinha dos EUA anunciou que passará a incorporar uma nova classe de fragatas construídas no país, como parte da chamada “Frota Dourada”, iniciativa pelo republicano para modernizar a frota naval americana e ampliar a capacidade de contenção da China.
As embarcações são projetadas para proteger rotas marítimas estratégicas e navios de maior porte.
Até a manhã desta segunda-feira (22/12), o desfecho da operação ainda era incerto. Autoridades americanas, no entanto, avaliaram como positivo o fato de o navio — que estava vazio e seguia para a Venezuela para ser carregado — ter mudado de rota e passado a se afastar do país.
Até a manhã desta segunda-feira (22/12), o desfecho da operação ainda era incerto. Autoridades americanas, no entanto, avaliaram como positivo o fato de o navio — que estava vazio e seguia para a Venezuela para ser carregado — ter mudado de rota e passado a se afastar do país.
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