
Brasil já tem mais alunos em graduação Ead do que em aulas presenciais
O número de alunos em graduação à distância (Ead) ultrapassou , pela primeira vez, o de cursos presenciais no ensino superior. O dado é do Censo de Educação Superior, de 2024, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), nesta segunda-feira (22). O país teve, em 2024, 5,1 milhões de alunos à distância e 5 milhões em […]

O número de alunos em graduação à distância (Ead) ultrapassou , pela primeira vez, o de cursos presenciais no ensino superior. O dado é do Censo de Educação Superior, de 2024, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), nesta segunda-feira (22). O país teve, em 2024, 5,1 milhões de alunos à distância e 5 milhões em graduações presenciais.
De acordo com a pesquisa, o número de ingressantes em cursos on-line em 2024 – 3,3 milhões – foi o dobro das graduações presenciais – 1,6 milhões de pessoas.
Nos cursos presenciais, predomina o bacharelado. Já no ensino EaD, a distribuição é diferente: 43% das vagas estão em cursos tecnológicos, 33% em bacharelados e 20% em licenciaturas.
Focando no bacharelado, foram ofertadas aproximadamente 10 milhões de vagas. Deste total, 61% na modalidade EaD, o que mostra o peso da rede privada nesse cenário.
Nas licenciaturas, a concentração é ainda maior: 89% das vagas foram oferecidas a distância. Nos cursos tecnológicos, a predominância do EAD é quase absoluta — 93% das vagas, contra apenas 7% presenciais.
Após o alto número de matrículas para a educação a distância, o MEC decretou, neste ano, novas regras para esse tipo de ensino no país. A preocupação do governo se dá por conta de questionamentos sobre a qualidade dessa formação.
O decreto proíbe a ministração de cursos de graduação 100% à distância e fixa em, pelo menos, 20% da carga horária dos cursos EaD de forma presencial, na sede da instituição ou em algum campus externo, com todos os participantes fisicamente presentes, ou por atividades síncronas mediadas. Além disso, o modo Ead foi proibido para os cursos de Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia, que devem ser ofertados exclusivamente no formato presencial.
Também em 2024, o Brasil ultrapassou a marca de 10 milhões de matrículas em cursos de graduação. Esse número é 30% maior do que o de 2014. O crescimento se deu especialmente na rede privada e em cursos à distância.
Nas instituições particulares de ensino, a quantidade de matrículas foi de 5,8 milhões para 8,1 milhões entre 2014 e 2024. No entanto, o número de professores contratados, nesse mesmo período, caiu de 220 mil para 187 mil.
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