
PCC usa postos de combustíveis e motéis para lavagem de dinheiro, aponta operação
Foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão em SP
Por Agência Brasil
26 de Setembro de 2025 às 11:25
.webp)
Uma operação deflagrada nessa quinta-feira (25), em São Paulo, apontou que a organização criminosa, vinculada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), usava postos de combustíveis, motéis e empresas de fachada para lavagem de dinheiro.
As investigações partiram da suspeita sobre casas de jogos na Baixada Santista e uso de máquinas de crédito e débito ligadas a dois postos de combustíveis.
"Identificamos um grupo criminoso responsável pelo branqueamento de capitais não só por meio dos dois postos. Os envolvidos controlavam também outros estabelecimentos no setor de combustíveis, uma rede de motéis e empresas de fachada que movimentaram milhões de reais", disse o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Silvio Loubeh.
Foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão para desarticular esquema de exploração de jogos de azar e venda de combustíveis adulterados, com uso de uma fintech para forjar a origem dos recursos.
O comandante do Policiamento de Choque, o coronel Valmor Racorti, informou que foram apreendidos quase R$ 1 milhão em espécie, 20 celulares, computadores e uma arma de fogo.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que serão adotadas medidas para maior controle na importação de petróleo e derivados, assim como na identificação de beneficiários finais de fundos de investimento.
"É uma série de avanços que precisaremos fazer para combater essa infiltração tão ampla", disse.
A Operação Spare teve participação de 110 policiais militares do Comando de Choque de São Paulo, agentes da Receita Federal, da Procuradoria-Geral do Estado e da Secretaria da Fazenda.
Esquema criminoso
Segundo as investigações, máquinas de cartão apreendidas em casas de jogos clandestinos, em Santos, estavam vinculadas a postos de combustíveis. Esses valores eram transferidos para a fintech, que era usada para ocultar a origem ilícita dos recursos milionários.
A empresa é a mesma investigada na Operação Carbono Oculto, realizada no final de agosto contra o PCC.
Um dos alvos é um dos principais operadores do PCC e que atua há mais de duas décadas no mercado de combustíveis no estado de São Paulo.
Os investigados são suspeitos de usar no esquema milionário postos, empreendimentos imobiliários, motéis e lojas de franquias.
Últimas notícias

Homem é preso acusado de adquirir e armazenar imagens envolvendo pornografia infantil, em Maceió

Motociclista morre e outras duas pessoas ficam feridas após colisão envolvendo duas motos, em Inhapi

Polícia Militar apreende 80 kg de drogas em residência desocupada no bairro da Ponta Grossa, em Maceió

PM prende suspeito e apreende uma pistola e maconha na Vila São José, em Arapiraca

Polícia Militar apreende arma de fogo, drogas e veículo furtado e prende suspeitos em operações no interior de Alagoas

Homem é preso suspeito de homicídios e de liderar o tráfico de drogas nos bairros Jatiúca e Pajuçara, em Maceió

Saiba como pedir a isenção do IPVA para motos zero quilômetro de forma on-line em Alagoas

Seduc divulga nova convocação do PSS para professores da educação básica
