
PGR denuncia Eduardo e Paulo Figueiredo por coação
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o influenciador Paulo Figueiredo por coação em processo judicial, nesta segunda-feira (22). Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, os “denunciados empenharam-se, de forma reiterada, em submeter os interesses da República e de toda a coletividade aos seus próprios desígnios pessoais e familiares”. A […]
Por antonio.melo
22 de Setembro de 2025 às 16:50

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o influenciador Paulo Figueiredo por coação em processo judicial, nesta segunda-feira (22).
Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, os “denunciados empenharam-se, de forma reiterada, em submeter os interesses da República e de toda a coletividade aos seus próprios desígnios pessoais e familiares”.
A denúncia relata atuação de ambos para obter sanção dos EUA contra autoridades brasileiras e o próprio Brasil, com intuito de beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado recentemente a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar trama golpista.
Se a denúncia for aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os dois vão responder pelo crime de coação, previsto no artigo 344 do Código Penal. O delito consiste em usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral. A pena prevista é de 1 a 4 anos de reclusão e multa.
“Ameaçavam as autoridades judiciárias e de outros Poderes com a promessa de que conseguiriam de autoridades norte-americanas sanções dispostas para dificultar e arruinar suas vidas civis, mesmo no Brasil, se o processo criminal não tivesse o fim que desejavam ou se a anistia – extensiva necessária e prioritariamente a Jair Bolsonaro – não fosse pautada e conseguida no Congresso Nacional”, diz a denúncia da PGR.
Sanção
Nesta segunda-feira, os EUA anunciaram sanção a Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do processo que trata dos atos antidemocráticos e da trama para manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.
A gestão de Donald Trump enquadrou Viviane na Lei Magnitsky, a mesma pela qual o ministro foi sancionado em julho deste ano.
Últimas notícias

Governador Paulo Dantas anuncia pagamento de segunda parcela dos precatórios do Fundef para mais de 23 mil professores

Caminhão transportando bois tombou na zona rural de Traipu
.png)
Fase Semifinal da Série B do Alagoano começa neste sábado; Cruzeiro enfrenta o Dimensão

Homem é preso acusado de adquirir e armazenar imagens envolvendo pornografia infantil, em Maceió
.webp)
PCC usa postos de combustíveis e motéis para lavagem de dinheiro, aponta operação

Motociclista morre e outras duas pessoas ficam feridas após colisão envolvendo duas motos, em Inhapi

Polícia Militar apreende 80 kg de drogas em residência desocupada no bairro da Ponta Grossa, em Maceió

PM prende suspeito e apreende uma pistola e maconha na Vila São José, em Arapiraca
