Pré-candidato à Presidência da República, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), protagonizou nas últimas semanas um embate com o presidente do Progressistas, o senador Ciro Nogueira.
Segundo Caiado, Ciro tem agido apenas com interesse próprio dentro da federação que as respectivas siglas aprovaram.
“Você construir o maior partido do país, o objetivo é, tendo um quadro de vários políticos que são lideranças, que você coloque este partido para disputar as eleições de 2026”, diz Caiado. “Não é construir um partido com a visão dele de utilizar a estrutura partidária para indicar seu nome ou forçar o seu nome para ser um candidato a vice”, prossegue.
Publicamente, o presidente do Progressistas tem falado sobre o desejo de compor a chapa com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Ele [Ciro] quis inverter a política por um fato simples: a ansiedade e o desespero de não ter base eleitoral para se reeleger senador no seu estado, o Piauí (…) é uma posição de final de carreira, de querer achar uma garupa para poder continuar na vida política”, dispara.
Caiado também afirmou que sua pré-candidatura está mantida e que o União, em meio a esse embate, pode “seguir seu rumo” em 2026.
O governador ainda fez críticas ao governo Lula, ao qual classificou como um “engodo”, e disse que a única chance de vitória contra o petista é caso a centro-direita lance mais de um nome.
“Qual é a única chance do Lula ganhar a eleição? É ter um candidato só no primeiro turno”, afirma. “E esse candidato vai ser submetido, como todos nós já estamos, a essa ação da máquina do governo de denegrir, de perseguir, de retaliar, durante 12 meses. Então, se você tem quatro, cinco pré-candidatos compondo a nossa área de centro-direita, dá segundo turno em todas elas”, diz.