Além de Leandro, seu pai, Ademir da Silva Araújo, também estava no banco dos réus. Embora não tenha participado do homicídio, ele confessou ter ajudado o filho a descartar a geladeira onde o corpo da vítima foi mantido por quatro dias antes de ser abandonado em uma área de vegetação em Guaxuma. No entanto, ele foi absolvido da acusação, uma vez que o conselho de sentença entendeu que, como pai, queria apenas ajudar e proteger o filho.
O promotor de Justiça Marcus Mousinho, da 49ª Promotoria da Capital, apresentou a acusação de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e feminicídio, além de ocultação de cadáver. Leandro estava preso preventivamente desde março de 2024.
As investigações apontam que Flávia tentou se defender, mas não resistiu às 20 facadas. A motivação teria sido o fato de que a vítima não aceitava o relacionamento de Leandro com sua filha adolescente, de 13 anos, que também participou da ação criminosa.
De acordo com relatos, o homicídio ocorreu após uma discussão e uma pancada na cabeça da vítima. Mesmo ainda viva, Flávia foi esfaqueada até a morte. Em seguida, Leandro e a adolescente - responsabilizada pelo crime de ocultação de cadáver - fugiram para uma residência no bairro Benedito Bentes, onde passaram a noite como se nada tivesse acontecido.
O corpo foi escondido dentro de uma geladeira, transportada por um frentista contratado por Leandro e seu pai. Suspeitando do conteúdo, o trabalhador acionou a polícia, que localizou o cadáver.