Cresce para 64% rejeição a Lula entre eleitores independentes
Percentual subiu 10 pontos, para 64%, em relação ao levantamento anterior, feito em outubro. Rejeição a Bolsonaro variou para baixo, dentro da margem de erro, e está em 73%.
Por g1
13 de Novembro de 2025 às 12:27
A pesquisa Quaest desta quinta-feira (13) mostra que a rejeição de Lula (PT) entre os eleitores que se dizem independentes cresceu de 54% em outubro para 64% em novembro.
A margem de erro entre os eleitores independentes é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
No mesmo segmento, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é rejeitado por 73% (eram 77% no levantamento de outubro).
"Acompanhar a rejeição entre os independentes é crucial para entender o cenário. Por isso a família Bolsonaro tem tanta dificuldade de se viabilizar no ano que vem, a rejeição deles tem um piso de 70%. A rejeição a Lula nesse grupo passou de 54% em out/25 para 64% em nov/25", analisa o diretor da Quaest, Felipe Nunes.
A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 6 e 9 de novembro e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro no levantamento geral é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
O levantamento mostrou também que
- A vantagem de Lula sobre adversários no 2º turno caiu, e o presidente volta a empatar tecnicamente com Bolsonaro
- 24% veem nome sem ligação com Lula ou Bolsonaro como melhor resultado da eleição; 23% preferem Lula e 15%, Bolsonaro.
- Caiu de 76% para 67% a parcela de eleitores contrários à candidatura de Bolsonaro, e subiu de 18% para 26% as que defendem candidatura do ex-presidente.
- 59% defendem que Lula não se candidate, uma oscilação dentro da margem em relação aos 56% de outubro; 38% são favoráveis à candidatura do presidente, uma oscilação no limite da margem ante os 42% de outubro.
Na pesquisa geral, Lula é rejeitado por 53% e Bolsonaro, por 60%
No conjunto dos eleitores, Lula é rejeitado por 53%, uma oscilação para cima dentro da margem de erro de dois pontos para cima em relação a outubro (51%); e Bolsonaro, por 60%, uma oscilação de três pontos para baixo, também dentro da margem, em relação aos 63% do mês anterior.
"A rejeição dos candidatos mostra movimentos importantes: enquanto a rejeição de Lula oscila de 51% para 53%, rejeição de nomes como Tarcísio, Ciro e Ratinho oscila para baixo. O potencial de voto da oposição, na média, tem oscilações positivas entre out/25 e nov/25", destaca Nunes.
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