Gabriel Bortoleto quer adaptação rápida à pista no Grande Prêmio dos Estados Unidos

Brasileiro da Sauber não tem tempo a perder: "Como piloto, você tem que se adaptar"

Por Thiago Fagnani, Band Esporte 17 de Outubro de 2025 às 13:19
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Gabriel Bortoleto quer adaptação rápida à pista no Grande Prêmio dos Estados Unidos
Ainda que Gabriel Bortoleto já tenha disputado 18 etapas na Fórmula 1 até o momento, o Grande Prêmio dos Estados Unidos neste final de semana promete ser de novidades para ele.

O brasileiro da Sauber jamais correu no Circuito das Américas, palco da prova nos EUA. E para piorar, a etapa terá corrida sprint, com apenas um treino livre para os pilotos.

Com menos tempo para se adaptar à pista, Bortoleto teve que apelar para o simulador. Mas acredita que, se a programação pode jogar contra, também pode ser encarada com otimismo.

“Eu acho que é uma questão sempre complicada, você estar em um circuito novo, acima de tudo. Mas, como piloto, é simples: você tem que se adaptar. Você tem que sentar no carro e dar o seu melhor, entender a pista e o carro o quanto antes”, disse Bortoleto na quinta-feira (16).

“Agora, em fim de semana sprint, é ainda mais apertado - só tem um treino antes da classificação sprint. Mas eu acho que é um final de semana que a gente também tem que ver o lado positivo. Tem bastante sessão antes da classificação (de sábado) para a gente entender o carro, porque (a corrida de domingo) é onde realmente vale. Obviamente a gente quer fazer um bom resultado na sprint, no quali e tudo”, acrescentou o piloto, indo além.

“Mas dá para preparar bem para a classificação, que é somente no sábado. Você tem três sessões antes da classificação para entender o carro em condição de corrida, carro em condição de pouca gasolina, de classificação e tudo. Tem bastante oportunidade. Estou animado para este final de semana. Se a gente fizer nosso trabalho direitinho, acho que a gente pode estar ali lutando por pontos”, completou, animado.

Lição de casa

Em entrevista coletiva, Bortoleto foi perguntado a respeito da preparação para a primeira prova em Austin – em especial, sobre as horas passadas. E garante que a “lição de casa” foi feita.

“Para mim, o simulador é uma coisa importante. Eu faço isso há um bom tempo. Na preparação - esta é uma pista nova para mim, uma pista complicada, técnica - eu passei muitas horas na equipe e em casa também, no meu simulador novo. Não sei exatamente quantas horas passei, mas foram muitas”, disse.

“Fiz muitas voltas, mais do que eu gostaria. Mas me sinto preparado para o evento, sinto que fiz minha lição de casa. Agora é questão de ir para a pista e tentar me acostumar na única sessão de treino antes da classificação sprint”, completou.