Tarcísio e governadores de oposição articulam apoio a RJ após operação
Governadores conversaram por videoconferência possíveis medidas para apoiar o governo do RJ após a operação mais letal da história do estado
Por Metrópoles
29 de Outubro de 2025 às 20:37
Imagem: Pablo Jacob/ Governo de São Paulo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou de uma reunião on-line, na manhã desta quarta-feira (29), com outros governadores de direita para discutir um possível apoio ao Rio de Janeiro após a operação policial mais letal da história do estado, ocorrida nessa terça-feira (28).
Além do governador paulista, que está em Brasília, participaram da conversa os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Mauro Mendes (Mato Grosso). A ideia é realizar uma reunião presencial no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (30/10).
De acordo com assessores, o objetivo é oferecer ajuda ao governador Cláudio Castro (PL) em meio aos desdobramentos da incursão policial feita contra o Comando Vermelho nas comunidades do Complexo do Alemão e da Penha. A ação já contabiliza mais de 130 mortos, sendo quatro policiais.
A megaoperação alimentou críticas da direita ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após Castro ter afirmado que o Planalto teria negado ajuda federal ao estado.
A informação foi corrigida posteriormente pelo próprio governador carioca, que explicou que a negativa teria ocorrido em ocasiões anteriores, quando a gestão petista teria rechaçado enviar blindados do Exército para apoiar operações contra facções criminosas.
Além do governador paulista, que está em Brasília, participaram da conversa os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Mauro Mendes (Mato Grosso). A ideia é realizar uma reunião presencial no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (30/10).
De acordo com assessores, o objetivo é oferecer ajuda ao governador Cláudio Castro (PL) em meio aos desdobramentos da incursão policial feita contra o Comando Vermelho nas comunidades do Complexo do Alemão e da Penha. A ação já contabiliza mais de 130 mortos, sendo quatro policiais.
A megaoperação alimentou críticas da direita ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após Castro ter afirmado que o Planalto teria negado ajuda federal ao estado.
A informação foi corrigida posteriormente pelo próprio governador carioca, que explicou que a negativa teria ocorrido em ocasiões anteriores, quando a gestão petista teria rechaçado enviar blindados do Exército para apoiar operações contra facções criminosas.
O argumento do governo federal é de de que seria necessária a adoção de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para tal ajuda.
Megaoperação
Megaoperação
- Pelo menos 132 pessoas foram mortas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho deflagrada na manhã dessa terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro.
- Entre os mortos, há quatro policiais – dois civis e dois militares.
- Segundo o governo, o objetivo da operação era de desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado, e apreender fuzis que a organização criminosa portava.
- A operação é considerada a mais letal da história do Rio. De acordo com o governador, quatro policiais foram mortos por “narcoterroristas durante a Operação Contenção” em um dia considerado histórico no enfrentamento ao crime organizado para Polícia Civil do RJ (PCERJ).
Tarcísio em Brasília
Tarcísio está em Brasília desde terça-feira (29/10), quando se reuniu com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, presidente da Corte, e Kassio Nunes Marques. O governador também teve uma agenda com o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Marco Aurélio Bellizze Oliveira.
Nesta quarta-feira, estava prevista a participação de Tarcísio no evento de filiação do deputado Pedro Lupion (PR) ao Republicanos. O governador, no entanto, não esteve presente na solenidade, para poder participar da reunião com os governadores.
A programação prevê que Tarcísio retorne, ainda na tarde desta quarta, para São Paulo, onde tem uma agenda no Palácio dos Bandeirantes, no final da tarde, com o apóstolo Estevam Hernandes, fundador da Igreja Apostólica Renascer em Cristo.
A programação prevê que Tarcísio retorne, ainda na tarde desta quarta, para São Paulo, onde tem uma agenda no Palácio dos Bandeirantes, no final da tarde, com o apóstolo Estevam Hernandes, fundador da Igreja Apostólica Renascer em Cristo.
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