De acordo com o delegado, as imagens das câmeras de segurança e a própria confissão da investigada deixaram clara a autoria delitiva e o intuito homicida. A alegação de legítima defesa feita pela suspeita durante o interrogatório não encontrou respaldo nos elementos colhidos ao longo da investigação.
A investigação também levou em consideração o histórico de conflitos entre o casal, incluindo processos judiciais, denúncias e acionamentos da Patrulha Maria da Penha. Apesar de tais circunstâncias demonstrarem um contexto de tensão e possível temor por parte da investigada, o delegado reforça que nada disso justificaria a reação extrema de tirar a vida da vítima.
Além disso, não há registros de que Alan Carlos tenha descumprido medidas protetivas impostas pela Justiça há mais de um ano, inclusive no dia dos fatos, quando se dirigiu ao local apenas para entregar um bolo à filha, mantendo distância da residência da suspeita.
O inquérito agora segue para o Ministério Público, que poderá solicitar novas diligências, oferecer denúncia ou pedir o arquivamento do caso.
O delegado Everton Gonçalves - Delegacia de Homicídios de Arapiraca (DHA), fala sobre as investigações: