Lula e Trump se encontram na Malásia para discutir tarifaço
Diálogo ocorreu a portas fechadas entre agendas dos presidentes na 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean)
Por Metrópoles
26 de Outubro de 2025 às 17:06
Imagem: @ricardostuckert
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os chefes de Estado se encontraram na capital da Malásia na tarde deste domingo (26), madrugada no Brasil. O encontro durou cerca de uma hora e marcou o início da reaproximação entre os países e o pontapé para negociação sobre o tarifaço imposto por Washington a produtos brasileiros.
Trump e Lula demonstraram uma postura pragmática. O estadunidense afirmou que seria possível acordar a redução de algumas das tarifas já a partir desta primeira conversa. “Acho que vamos conseguir fazer alguns acordos muito bons que estamos discutindo, e eu acho que vamos acabar tendo um relacionamento muito bom”, disse o estadunidense.
Lula disse que não há impasse grande o suficiente para os dois não resolverem suas divergências e que não há motivos para desavenças com os EUA. O presidente pediu a suspensão das tarifas diante do início da negociação. Ficou acordada uma reunião entre o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado, Marco Rubio, já neste domingo (26)), que pode levar à suspensão ou redução das taxas para alguns setores.
“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. É um grande país, um grande e belo país. Eu acho que vamos conseguir fazer alguns acordos muito bons que temos falado sobre, e acho que vamos acabar tendo uma relação muito boa”, disse Trump no encontro.
Trump e Lula demonstraram uma postura pragmática. O estadunidense afirmou que seria possível acordar a redução de algumas das tarifas já a partir desta primeira conversa. “Acho que vamos conseguir fazer alguns acordos muito bons que estamos discutindo, e eu acho que vamos acabar tendo um relacionamento muito bom”, disse o estadunidense.
Lula disse que não há impasse grande o suficiente para os dois não resolverem suas divergências e que não há motivos para desavenças com os EUA. O presidente pediu a suspensão das tarifas diante do início da negociação. Ficou acordada uma reunião entre o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado, Marco Rubio, já neste domingo (26)), que pode levar à suspensão ou redução das taxas para alguns setores.
“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. É um grande país, um grande e belo país. Eu acho que vamos conseguir fazer alguns acordos muito bons que temos falado sobre, e acho que vamos acabar tendo uma relação muito boa”, disse Trump no encontro.
O petista, num momento de descontração, apontou que a agenda de assuntos a serem discutidos era extensa e que trouxe os assuntos listados em escritos e em inglês. Lula e Trump estão na Malásia para participar da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Tanto Brasil quanto Estados Unidos são convidados do bloco econômico e encontraram no país uma espécie de “terreno neutro” para conversar.
O diálogo ocorreu a portas fechadas, com a presença de ministros de Estado. Pelo lado estadunidense, estavam Marco Rubio, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e o secretário de Comércio, Jamieson Greer. Pelo Brasil, estiveram com Lula o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e Márcio Rosa, secretário-executivo do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços.
O diálogo ocorreu a portas fechadas, com a presença de ministros de Estado. Pelo lado estadunidense, estavam Marco Rubio, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e o secretário de Comércio, Jamieson Greer. Pelo Brasil, estiveram com Lula o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e Márcio Rosa, secretário-executivo do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços.
O nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi citado apenas uma vez, por meio de questionamento da imprensa no início da reunião. Trump elogiou o ex-aliado, afirmando que “sempre” gostou dele, mas também não deu qualquer sinal de que iria colocá-lo como ponto central na negociação sobre o tarifaço.
Ao anunciar a taxação de 50% sobre Brasil, a Casa Branca citou como motivos o que considera uma suposta perseguição a Bolsonaro. Desde então, a direita teme que uma aproximação entre Lula e Trump enfraqueça sua articulação.
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