CPI do Crime aprova pedidos para ouvir ministros e 11 governadores
Plano de trabalho de Vieira ainda quer investigar fintechs e setor de combustíveis usados para lavar dinheiro de facções e milícias
Por Metrópoles
04 de Novembro de 2025 às 19:42
Imagem: Senador Alessandro Vieira (MDB-SE) - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE, na imagem em destaque), indicado para ser relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, nesta terça-feira (4), apresentou o plano de trabalho para a comissão e requerimentos para ouvir ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 11 governadores.
Vieira, que foi autor do requerimento da criação da CPI, foi indicado pelo presidente recém-eleito pelo colegiado, o governista Fabiano Contarato (PT-ES), para relatar a comissão. Ao todo, os 11 senadores deverão apurar sobre o alcance de organizações criminosas e políticas de combate ao crime por 120 dias.
Vieira, que foi autor do requerimento da criação da CPI, foi indicado pelo presidente recém-eleito pelo colegiado, o governista Fabiano Contarato (PT-ES), para relatar a comissão. Ao todo, os 11 senadores deverão apurar sobre o alcance de organizações criminosas e políticas de combate ao crime por 120 dias.
No plano de trabalho, o senador sergipano propõe nove eixos de atuação, dentre eles, fontes de lavagem de dinheiro para facções e milícias, incluíndo fintechs e o setor de combustíveis e bebidas. Também pretende abordar iniciativas bem sucedidas e a necessidade de integração das forças de segurança da União e dos Estados.
A instalação da comissão se dá uma semana depois da megaoperação deflagrada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro nas comunidades do Complexo do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho. Ao todo, a operação deixou 121 mortos. O caso aumentou o conflito entre o Governo Federal e Estados que defendem que a União aumente a participação orçamentária na Segurança, mas sem interferir na autonomia das UFs.
A comissão também votou e aprovou convites para os ministros da Justiça, Ricardo Lewandowski, e da Defesa, José Múcio. A CPI do Crime Organizado também aprovou os convite do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Luiz Fernando Corrêa.
A instalação da comissão se dá uma semana depois da megaoperação deflagrada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro nas comunidades do Complexo do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho. Ao todo, a operação deixou 121 mortos. O caso aumentou o conflito entre o Governo Federal e Estados que defendem que a União aumente a participação orçamentária na Segurança, mas sem interferir na autonomia das UFs.
A comissão também votou e aprovou convites para os ministros da Justiça, Ricardo Lewandowski, e da Defesa, José Múcio. A CPI do Crime Organizado também aprovou os convite do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Luiz Fernando Corrêa.
Vieira também pediu o comparecimento de 11 governadores e secretários de Segurança, divididos entre àqueles cujos Estados tenham índices de criminalidade mais alarmantes, como o Rio de Janeiro, e àqueles que tenham experiências mais bem-sucedidas de combate, como já havia sido noticiado pelo Metrópoles, em entrevista com o relator.
Eis a lista de governadores e secretarios convidados:
Eis a lista de governadores e secretarios convidados:
- Clécio Luís, governador do Estado do Amapá;
- Cézar Vieira, secretário de Justiça e Segurança Pública do
Amapá; - Jerônimo Rodrigues, governador do Estado da Bahia;
- Marcelo Werner Derschum Filho, secretário de Segurança
Pública da Bahia; - Raquel Lyra, governadora do Estado de Pernambuco;
- Alessandro Carvalho Liberato de Mattos, Secretário de
Defesa Social de Pernambuco; - Elmano de Freitas, governador do Estado do Ceará;
- Antonio Roberto Cesário de Sá, Secretário de Segurança
Pública e Defesa Social do Ceará; - Paulo Dantas, governador do Estado de Alagoas;
- Flávio Saraiva, secretário de Segurança Pública de Alagoas;
- Jorginho Melo, governador do Estado de Santa Catarina;
- Flávio Rogério Pereira Graff, secretário de Segurança
- Ratinho Júnior, governador do Estado do Paraná;
- Hudson Leôncio Teixeira, secretário de Segurança Pública
do Paraná; - Eduardo Leite, governador do Estado do Rio Grande do Sul;
- Mario Ikeda, secretário de Segurança Pública do Rio Grande
do Sul; - Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal;
- Sandro Torres Avelar, secretário de Segurança Pública do
Distrito Federal; - Cláudio Castro, governador do Estado do Rio de Janeiro;
- Victor Cesar Carvalho dos Santos, secretário de Segurança
Pública do Estado do Rio de Janeiro; - Tarcísio de Freitas, governador do Estado de São Paulo; e
- Guilherme Muraro Derrite, secretário de Segurança Pública
de São Paulo.
A lista de ouitivas deverão seguir a ordem dos requerimentos. Ou seja, primeiro serão ouvidos representantes da esfera Federal, depois governadores e na sequência especialistas, dentre eles, o promotor Lincoln Gakiya e o presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.
Últimas notícias
Áreas protegidas são quase metade da Amazônia Legal, mostra IBGE
Carteira de Identificação da pessoa com transtorno do espectro autista, pessoas com deficiência e idosas passam a ser emitidos de forma virtual
TJAL inicia campanha "Natal sem Fome" em favor de famílias vulneráveis
MPF e DPU apresentam caso Braskem na COP30, em Belém
Agente da PRF que matou menina de 3 anos vai a júri popular no Rio
Curta infantil estreia no Circuito Penedo de Cinema com mensagem sobre meio ambiente
Dois homens são presos por tentativa de homicídio em Penedo
Menino denuncia agressões e ameaças de morte feitas pela mãe, em Maceió